Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 129
Filter
1.
Femina ; 51(7): 443-448, 20230730. graf, ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1512454

ABSTRACT

O orgasmo é o ápice da excitação sexual e, quando comumente não experienciado, denomina-se anorgasmia, segunda queixa sexual mais frequente entre mulheres. A fisioterapia é um recurso que visa beneficiar a qualidade de vida das mulheres anorgásmicas por meio da prevenção, reparação de função e tratamento de quadros álgicos. O estudo teve como objetivo avaliar os efeitos da associação das técnicas de cinesioterapia aplicada à musculatura do assoalho pélvico, massagem perineal e conscientização acerca da sexualidade das participantes. Os métodos utilizados foram educação sexual, massagem perineal e cinesioterapia associada ao uso da sonda uroginecológica New PelviFit Trainer, como biofeedback visual, para promover conscientização e estimar os efeitos sobre a condição da musculatura do assoalho pélvico de mulheres com relato de anorgasmia. O resultado obtido com o protocolo da associação das técnicas terapêuticas em mulheres com disfunção orgásmica apresentou melhora da função sexual feminina, aumento da força e do estado de relaxamento da musculatura do assoalho pélvico, avaliados pelo questionário Índice de Função Sexual Feminina, quantificados por meio da escala de Oxford modificada e da escala de avaliação de flexibilidade vaginal, respectivamente. Como conclusão, a aplicação das técnicas fisioterapêuticas aliadas ao tratamento humanizado, com enfoque na conscientização das mulheres, autopercepção corporal e manutenção da função sexual, promoveu melhora da disfunção sexual orgásmica. Apesar de necessário maior embasamento científico relativo ao tema, a presente abordagem para o tratamento em questão apresentou-se promissora e pertinente à base de dados. (AU)


Orgasm is the peak of sexual excitement, when not commonly experienced, it is called anorgasmia, second most frequent sexual complaint among women. Physiotherapy is a resource that aims to improve the quality of life of anorgasmics women through prevention, function repair and pain management. The purpose of the study was to evaluate the effects of kinesiotherapy techniques applied on the pelvic floor muscles, associated with perineal massage and the participants' sexual awareness. The methods used were sexual education, perineal massage, kinesiotherapy associated with the use of the New PelviFit Trainer urogynecological probe, as a visual feedback, to promove awearness and estimate its effects on the pelvic floor muscles condition in women reporting anorgasmia. The result obtained with the protocol of association of therapeutic techniques in women with orgasmic dysfunction showed improvement in the female sexual function, assessed by the Female Sexual Function Index questionnaire, increased strength and pelvic floor muscles relaxation, quantified using the Modified Oxford scale and the vaginal flexibility assessment scale, respectively. As a conclusion, the application of physiotherapeutic techniques combined with humanized treatment, with a focus on awareness of women, body self-perception and maintenance of sexual function, promoted improvement of orgasmic sexual dysfunction. Despite the need for a greater scientific basis on the subject, the present approach to the treatment in question was promising and relevant to the database. (AU)


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Kinesiology, Applied , Sexual Dysfunction, Physiological/therapy , Women's Health , Physical Therapy Modalities , Pelvic Floor , Sexuality/psychology
2.
Arq. gastroenterol ; 60(2): 201-207, Apr.-June 2023. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1447385

ABSTRACT

ABSTRACT Background: Anorectal functional pain syndrome, also called chronic proctalgia, represents a neglected clinical entity and often confused with other syndromes such as vulvodynia or acute proctalgia. It is a very often disabling disease with a consequent significant negative impact on the patient's quality of life. Chronic proctalgia, in many patients, is secondary to the paradoxical contraction of the pelvic floor and associated with a dissynergy between the thorax-abdomen and the pelvic floor. To improve symptoms in functional anorectal pain syndromes, various rehabilitation techniques are used with the aim of promoting relaxation of the pelvic floor; however, to improve defecatory dynamics in patients with levator ani syndrome, only biofeedback has shown efficacy in a randomized study. The aim of this work is to evaluate whether a rehabilitation protocol with manometric biofeedback and radiofrequency diathermy (mt100 Fremslife emotion Tecar) reduces pain and paradoxical contraction of the levator ani and improves the quality of life in patients with anorectal pain syndromes. functional. Methods: This was a prospective study on 30 patients (20 women and 10 men) with anorectal functional pain syndrome and paradoxical contraction of the pelvic floor enrolled at the UOC of General, Minimally Invasive, Oncological and Obesity Surgery of the AOU "Luigi Vanvitelli" of Naples, Italy, from September 2021 to May 2022. All patients were evaluated with a coloproctological specialist visit followed by anorectal manometry and evaluation of altered clinical physiatric parameters (Brusciano Score). The protocol consisted of 10 rehabilitation sessions of the pelvic floor once a week and lasting approximately 45 minutes. During the sessions the patients were subjected to diathermy / radiofrequency treatment (10 minutes) with a static resistive electrode on the diaphragm, during which they were required to breathe diaphragmatically and to become aware of the perineal muscles, under the supervision of a physiotherapist; followed by application of diathermy with static capacitive (5 minutes) and resistive (10 minutes) electrode at the lumbar level. This was followed by the use of manometric biofeedback (15 minutes of tonic / phasic exercises) in order to instruct the patient on the reflex mechanism to obtain a voluntary relaxation of the external anal sphincter. The variables evaluated were Pain (VAS 0-10) and the questionnaire on the impact of colorectal and anal pathologies on the quality of life (CRAIQ-7) at the beginning, after 3 months and at the end of the treatment. Results: After 10 weeks, the rehabilitation treatment combined with diathermy and manometric biofeedback proved effective in the short term with a reduction in the scores of the Vas scale and CRAIQ-7 questionnaire and an increase in the percentage of release of the anal muscles on anorectal manometry. Conclusion: The use of radiofrequency diathermy with a system of static electrodes associated with biofeedback represents a valid rehabilitation option for those patients suffering from anorectal functional pain syndrome because it reduces pain and paradoxical contraction of the levator ani and improves quality of life of the patient.


RESUMO Contexto: A síndrome de dor funcional anorretal, também conhecida como proctalgia crônica, representa uma entidade clínica negligenciada e frequentemente confundida com outras síndromes, como vulvodinia ou proctalgia aguda. Trata-se de uma doença frequentemente incapacitante, com um consequente impacto negativo significativo na qualidade de vida do paciente. A proctalgia crônica, em muitos pacientes, é secundária à contração paradoxal do assoalho pélvico e está associada a uma dissinergia entre o tórax-abdômen e o assoalho pélvico. Para melhorar os sintomas em síndromes de dor anorretal funcional, são utilizadas diversas técnicas de reabilitação com o objetivo de promover o relaxamento do assoalho pélvico. No entanto, para melhorar a dinâmica de evacuação em pacientes com síndrome do elevador do ânus, apenas o biofeedback demonstrou eficácia em um estudo randomizado. Objetivo: O objetivo deste trabalho é avaliar se um protocolo de reabilitação com biofeedback manométrico e diatermia por radiofrequência (mt100 Fremslife emotion Tecar) reduz a dor e a contração paradoxal do elevador do ânus e melhora a qualidade de vida em pacientes com síndromes de dor anorretal funcional. Métodos: Realizado estudo prospectivo com 30 pacientes (20 mulheres e 10 homens) com síndrome de dor anorretal funcional e contração paradoxal do assoalho pélvico inscritos na UOC de Cirurgia Geral, Minimamente Invasiva, Oncológica e de Obesidade da AOU "Luigi Vanvitelli" de Nápoles, Itália, de setembro de 2021 a maio de 2022. Todos os pacientes foram avaliados com uma consulta especializada em coloproctologia, seguida de manometria anorretal e avaliação dos parâmetros fisiátricos clínicos alterados (Escore de Brusciano). O protocolo consistiu em 10 sessões de reabilitação do assoalho pélvico, uma vez por semana, com duração aproximada de 45 minutos. Durante as sessões, os pacientes foram submetidos a tratamento de diatermia / radiofrequência (10 minutos) com um eletrodo resistivo estático no diafragma, durante o qual foram solicitados a respirar através do diafragma e a tomar consciência dos músculos perineais, sob a supervisão de um fisioterapeuta; seguido pela aplicação de diatermia com eletrodo capacitivo estático (5 minutos) e resistivo (10 minutos) no nível lombar. Isso foi seguido pelo uso de biofeedback manométrico (15 minutos de exercícios tônicos /fásicos) com o objetivo de instruir o paciente sobre o mecanismo reflexo para obter um relaxamento voluntário do esfíncter anal externo. As variáveis avaliadas foram Dor (EVA 0-10) e o questionário sobre o impacto das patologias colorretais e anais na qualidade de vida (CRAIQ-7) no início, após 3 meses e no final do tratamento. Resultados: Após 10 semanas, o tratamento de reabilitação combinado com diatermia e biofeedback manométrico mostrou-se eficaz a curto prazo, com uma redução nos escores da escala VAS e do questionário CRAIQ-7, e um aumento na porcentagem de relaxamento dos músculos anais na manometria anorretal. Conclusão: O uso de diatermia por radiofrequência com um sistema de eletrodos estáticos associado ao biofeedback representa uma opção de reabilitação válida para pacientes que sofrem com a síndrome de dor anorretal funcional, pois reduz a dor e a contração paradoxal do elevador do ânus, melhorando a qualidade de vida do paciente.

3.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 45(3): 121-126, Mar. 2023. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1449716

ABSTRACT

Abstract Objective: To evaluate and compare peripheral, pelvic floor, respiratory muscle strength, and functionality in the immediate puerperium of normal delivery and cesarean section. Methods: This is a cross-sectional study that verified respiratory, pelvic floor, peripheral, and functional muscle strength through manovacuometry, pelvic floor functional assessment (PFF), dynamometry, and the Time Up and Go (TUG) test, respectively. The groups were divided according to the type of delivery, into a cesarean section group and a normal parturition group. Results: The sample was composed of 72 postpartum puerperae, 36 of normal parturition, and 36 of cesarean section, evaluated before hospital discharge, mean age ranged from 25.56 ± 6.28 and 28.57 ± 6.47 years in puerperae of normal parturition and cesarean section respectively. Cesarean showed higher pelvic floor strength (PFF) compared to normal parturition (p < 0.002), but puerperae from normal delivery showed better functionality (p < 0.001). As for peripheral muscle strength and respiratory muscle strength, there was no significance when comparing the types of parturirion. Conclusion: There is a reduction in pelvic muscle strength in puerperae of normal delivery and a decrease in functionality in puerperae of cesarean section.


Resumo Objetivo: Avaliar e comparar o pavimento pélvico periférico, a força muscular respiratória e a funcionalidade no puerpério imediato do parto normal e da cesariana. Métodos: Este é um estudo transversal que verificou a força muscular respiratória, pavimento pélvico, periférico e funcional através da manovacuometria, avaliação funcional do pavimento pélvico (PFF), dinamometria, e o teste Time Up e Go (TUG), respectivamente. Os grupos foram divididos de acordo com o tipo de parto, num grupo de cesariana e num grupo de parto normal. Resultados: A amostra foi composta por 72 puérperas pós-parto, 36 de parto normal e 36 de cesariana, avaliados antes da alta hospitalar, a idade média variou entre 25,56 ± 6,28 e 28,57 ± 6,47 anos em puérperas de parto normal e cesariana, respectivamente. A cesariana mostrou maior resistência do pavimento pélvico (TFP) em comparação com o parto normal (p < 0,002), mas as puérperas de parto normal mostraram melhor funcionalidade (p < 0,001). Quanto à força muscular periférica e à força muscular respiratória, não houve significado ao comparar os tipos de parto. Conclusão: Há uma redução da força muscular pélvica em puérperas de parto normal e uma diminuição da funcionalidade em puérperas de cesarianas.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Cesarean Section , Pelvic Floor , Postpartum Period , Physical Functional Performance , Natural Childbirth
4.
Fisioter. Bras ; 24(1): 76-88, 18/02/2023.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1436586

ABSTRACT

Introdução: A prostatectomia radical é um procedimento cirúrgico eficaz para a cura do câncer de próstata. Contudo, apresenta como uma das consequências a incontinência urinária (IU). Objetivo: Verificar o efeito da eletroestimulação de 65 Hz sobre a IU de pacientes com deficiência esfincteriana, consequente de uma cirurgia de prostatectomia radical. Métodos: Trata-se de um ECR duplo cego. Os pacientes passaram por uma triagem e foram alocados aleatoriamente em três grupos: Grupo exercícios dos MAP (EMAP, n = 23), grupo eletroestimulação 50 Hz mais exercícios dos MAP (EE50+EMAP,n = 19),grupo eletroestimulação 65 Hz mais exercícios dos MAP (EE65+EMAP, n = 23). A frequência semanal foi de duas vezes e a quantidade de sessões foi aquela necessária para recuperar a continência urinária, não ultrapassando de 20. Foram utilizados o risco relativo (RR) e ANOVA 3 X 2 para a análise estatística dos dados. Resultados: O risco relativo de IU do Grupo EE65+EMAP em relação ao Grupo EMAP foi igual a 0,48 (IC95% 0,31 a 0,73), enquanto que o risco relativo de IU do Grupo EE50+EMAP em relação ao Grupo EMAP foi igual a 0,89 (IC95% 0,77 a 1,04). Conclusão: A frequência de 65Hz foi mais eficaz que a de 50 Hz na recuperação da continência urinária de homens prostatectomizados.

5.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 45(9): 542-548, 2023. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1521776

ABSTRACT

Abstract Objective To assess the relationship involving sexual function (SF), the distress symptoms caused by pelvic floor dysfunction (PFD), and female genital self-image (GSI). Materials and Methods We assessed the GSI, SF and PFD distress symptoms by the Female Genital Self-Image Scale (FGSIS), the Female Sexual Function Index (FSFI), and the Pelvic Floor Distress Inventory (PFDI-20) respectively. Data were analyzed by multiple linear regression. Results Among the 216 women (age: 50.92 ± 16.31 years) who participated in the study, 114 were sexually active in the previous 4 weeks. In the total sample (p < 0.001; adjusted R2 = 0.097) and among sexually active women (p = 0.010; adjusted R2 = 0.162), the distress symptoms caused by pelvic organ prolapse (POP) were related to the GSI. Among sexually active women, sexual desire also was related to the GSI (p < 0.001; adjusted R2 = 0.126). Conclusion The findings of the present study provide additional knowledge about female GSI and suggest that SF and POP distress symptoms should be investigated together with the GSI in the clinical practice.


Resumo Objetivo Avaliar a relação entre a função sexual (FS), o incômodo provocado pelos sintomas de disfunção do assoalho pélvico (DAP) e a autoimagem genital (AIG) feminina. Materiais e Métodos A AIG, a FS e incômodo causado pelos sintomas de DAP foram avaliados pela Genital Self-Image Scale (FGSIS), pelo Female Sexual Function Index (FSFI) e pelo Pelvic Floor Distress Inventory (PFDI-20), respectivamente. Os dados foram analisados por regressão linear múltipla. Resultados Das 216 mulheres (idade: 50,92 ± 16,31 anos) que participaram do estudo, 114 eram sexualmente ativas nas últimas 4 semanas. Na amostra total (p < 0,001; R2 ajustado = 0,097) e entre as mulheres sexualmente ativas (p = 0,010; R2 ajustado = 0,162), o incômodo provocado pelos sintomas de prolapso de órgãos pélvicos (POP) relacionou-se à AIG. Entre as mulheres sexualmente ativas, o desejo sexual também se relacionou à AIG (p < 0,001; R2 ajustado = 0,126). Conclusão Os achados deste estudo fornecem conhecimento adicional sobre a AIG feminina e sugerem que a FS e o incômodo causado pelos sintomas de POP devem ser investigados juntamente com a AIG na prática clínica.


Subject(s)
Humans , Female
6.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 45(10): 584-593, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1529880

ABSTRACT

Abstract Objective To evaluate the efficacy and outcomes of the surgical treatment for pelvic organ prolapse (POP) in stages III and IV by sacrospinous ligament fixation (SSLF) or uterosacral ligament suspension (USLS) by comparing anatomical and subjective cure rates and quality-of-life parameters (through the version validated for the Portuguese language of the Prolapse Quality of Life [P-QoL] questionnaire) under two definitions: genital prolapse Ba, Bp, and C< −1 (stage I) and Ba, Bp, and C ≤ 0 (stage II). Materials and Methods After we obtained approval from the Ethics Committee (under CAAE 0833/06) and registered the study in ClinicalTrials.gov (NCT 01347021), 51 patients were randomized into two groups: the USLS group (N = 26) and the SSLF group (N = 25), with follow-up 6 and 12 months after the procedures. Results There was a significant improvement in the P-QoL score and anatomical measurements of all compartments in both groups after 12 months (p< 0.001). The anatomical cure rates in the USLS and SSLF groups, considering stage 1, were of 34.6% and 40% (anterior) respectively; of 100% both for groups (apical); and of 73.1% and 92% (posterior) respectively. The rates of adverse outcomes were of 42% (N = 11) and 36% (N = 11) for the USLS and SSLF groups respectively (p= 0.654), and those outcomes were excessive bleeding, bladder perforation (intraoperative) or gluteal pain, and urinary infection (postoperative), among others, without differences between the groups. Conclusion High cure rates in all compartments were observed according to the anatomical criterion (stage I), without differences in P-QoL scores and complications either with USLS or SSLF for the surgical treatment of accentuated POP.


Resumo Objetivo Avaliar a eficácia e os resultados do tratamento cirúrgico para prolapso de órgãos pélvicos (POP) nos estágios III e IV, por meio da técnica de fixação do ligamento sacroespinal (FLSE) ou suspensão do ligamento útero-sacro (SLUS), ao comparar os índices de cura anatômicos, subjetivos, e os parâmetros de qualidade de vida (por meio do questionário Prolapse Quality of Life [P-QoL] validado para a língua portuguesa) sob duas definições: prolapso genital Ba, Bp e C< −1 (estágio I) e Ba, Bp e C ≤ 0 (estágio II). Materiais e Métodos Após aprovação do Comitê de Ética (CAAE 0833/06) e registro no ClinicalTrials.gov (NCT 01347021), 51 pacientes foram randomizadas em dois grupos: grupo SLUS (N = 26) e (2) grupo FLSE (N = 25), com seguimento de 6 e 12 meses. Resultados Houve melhora significativa nas pontuações no P-QoL e nas medidas anatômicas de todos os compartimentos em ambos os grupos após 12 meses (p< 0,001). As taxas de cura anatômica nos grupos SLUS e FLSE , considerando o estágio 1, foram de 34,6% e 40% (anterior), respectivamente; de 100% em ambos os grupos (apical); e de 73,1% e 92% (posterior), respectivamente. As taxas de resultados adversos foram de 42% (N = 11) e 36% (N = 11), respectivamente, nos grupos SLUS e FLSE (p= 0,654), e elas foram sangramento excessivo, perfuração da bexiga (intraoperatória) ou dor glútea, e infecção urinária (pós-operatória), entre outras, sem diferenças entre os grupos. Conclusão Altas taxas de cura em todos os compartimentos foram observadas segundo critério anatômico (estágio I), sem diferença quanto às pontuações no P-QoL e às complicações tanto com SLUS quanto com FLSE para o tratamento cirúrgico de POP acentuado.


Subject(s)
Humans , Plastic Surgery Procedures , Pelvic Organ Prolapse/surgery , Pelvic Floor Disorders , Patient Reported Outcome Measures , Patient Health Questionnaire
7.
Rev. Rede cuid. saúde ; 16(2): 18-30, 15/12/2022.
Article in Portuguese, English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1437943

ABSTRACT

Objetivo: Verificar a efetividade do aplicativo Ipelvis® na reabilitação de pacientes com incontinência urinária comparada com a fisioterapia pélvica convencional e domiciliar. Metodologia: Trata-se de um ensaio-clínico aleatorizado realizado 20 mulheres que apresentavam sintomas de incontinência urinária. Foram utilizados os instrumentos para avaliar antes e após a intervenção: The 3 Incontinence Questions, International Consultation on Incontinence Questionnaire ­ Short Form e Qualidade de vida medida pelo King's Health Questionnaire. As participantes foram divididas aleatoriamente em grupos e receberam orientações de tratamento domiciliar por três meses, com o Grupo 1 utilizando o aplicativo como tratamento domiciliar e o Grupo 2, utilizou uma folha convencional com exercícios terapêuticos. Os dados foram analisados por meio da estatística descritiva. Resultados: Após intervenção, 85% das pacientes não apresentaram nenhum sintoma de incontinência, 10% apresentaram Incontinência urinária de esforço, 5% de Incontinência urinária de urgência e nenhuma paciente apresentou Incontinência urinária de mista, evidenciando a melhora do quadro das pacientes com incontinência urinária posteriormente à realização dos exercícios terapêuticos de assoalho pélvico em ambos os grupos. Conclusão: Os exercícios terapêuticos de assoalho pélvico foram eficazes para pacientes com incontinência urinária em ambos os grupos, mas os resultados foram mais eficazes no método de tratamento digital, por meio do aplicativo Ipelvis® quando comparado com o método tradicional por meio da folha.


Objective: To verify the effectiveness of the Ipelvis® application in the rehabilitation of patients with urinary incontinence compared to conventional and home pelvic physiotherapy. Methodology: This is a randomized clinical trial carried out with 20 women who had symptoms of urinary incontinence. The following instruments were used to assess before and after the intervention: The 3 Incontinence Questions, International Consultation on Incontinence Questionnaire ­ Short Form and Quality of life measured by the King's Health Questionnaire. Participants were randomly divided into groups and received home treatment guidelines for three months, with Group 1 using the app as home treatment and Group 2 using a conventional sheet with therapeutic exercises. Data were analyzed using descriptive statistics. Results: After the intervention, 85% of the patients had no symptoms of incontinence, 10% had stress urinary incontinence, 5% had urge urinary incontinence and no patient had mixed urinary incontinence, showing the improvement in the condition of patients with urinary incontinence. after performing therapeutic pelvic floor exercises in both groups. Conclusion: Therapeutic pelvic floor exercises were effective for patients with urinary incontinence in both groups, but the results were more effective in the digital treatment method, through the Ipelvis® application, when compared to the traditional method through the sheet.

8.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 44(12): 1134-1140, Dec. 2022. graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1431604

ABSTRACT

Abstract Gestational diabetes mellitus (GDM)is an entity with evolving conceptual nuances that deserve full consideration. Gestational diabetes leads to complications and adverse effects on the mother's and infants' health during and after pregnancy. Women also have a higher prevalence of urinary incontinence (UI) related to the hyperglycemic status during pregnancy. However, the exact pathophysiological mechanism is still uncertain. We conducted a narrative review discussing the impact of GDM on the women's pelvic floor and performed image assessment using three-dimensional ultrasonography to evaluate and predict future UI.


Resumo O diabetes gestacional (DG)é uma entidade com nuances conceituais em evolução que merecem total consideração. O DG leva a complicações e efeitos adversos na saúde da mãe e do bebê durante e após a gravidez. As mulheres também apresentam maior prevalência de incontinência urinária (IU) relacionada ao estado hiperglicêmico durante a gravidez. No entanto, o mecanismo fisiopatológico exato ainda é incerto. Realizamos uma revisão narrativa discutindo o impacto do DG no assoalho pélvico das mulheres e utilizamos o exame de ultrassonografia tridimensional para avaliar e predizer a ocorrência de IU.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Urinary Incontinence , Ultrasonography , Diabetes, Gestational , Pelvic Floor Disorders
9.
Fisioter. Bras ; 23(5): 718-734, 2022-10-12.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1436528

ABSTRACT

Introdução: A disfunção do assoalho pélvico é definida como qualquer desvio da função normal dos músculos do assoalho pélvico: prolapsos, incontinência, dor pélvica, disfunções sexuais. Dentre as diversas condições, a diástase dos retos abdominais é recorrente, definida como um comprometimento com a separação da linha média dos dois músculos retos abdominais ao longo da linha alba. Objetivo: Revisar a literatura dos estudos dos últimos 10 anos, a fim de responder se a diástase dos retos pode estar envolvida em alguma disfunção do assoalho pélvico. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura realizada através de busca em artigos científicos publicados no período compreendido entre os anos de 2011 e 2021, nas bases de dados eletrônicas Pubmed, BVS e Google Acadêmico. Resultados: Majoritariamente os estudos foram realizados em mulheres até 12 meses pós-parto e não encontraram relação das disfunções de assoalho pélvico associadas à presença de diástase dos retos abdominais. Contudo, um estudo realizado em mulheres na pré e pós-menopausa descreve que a diástase mostrou ser um fator preditivo para disfunção do assoalho pélvico. Conclusão: A variabilidade entre os protocolos aplicados dificultou a comparação entre os estudos, sendo necessários estudos com maior qualidade metodológica a fim de preencher as lacunas do conhecimento.

10.
Fisioter. Bras ; 23(5): 701-717, 2022-10-12.
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1436533

ABSTRACT

Introdução: A incontinência urinária (IU) é um problema muitas vezes subestimado, não recebendo a devida atenção. Dentre as possibilidades de tratamento conservador da IU, o treinamento dos músculos do assoalho pélvico (TMAP) supervisionado deve ser recomendado como primeira linha de tratamento para as mulheres. O TMAP pode ser desenvolvido em grupos, individualmente e em casa. Objetivos: Ainda há poucos estudos na literatura envolvendo TMAP em grupo com protocolos definidos que possam ser facilmente compreendidos e reproduzidos pelos pacientes. O objetivo deste estudo é demonstrar a eficácia de um protocolo de TMAP em grupo comparado a um protocolo de TMAP domiciliar para mulheres com IU. Métodos: Este foi um estudo experimental controlado randomizado cego que seguiu as recomendações do CONSORT. Os instrumentos de avaliação foram a escala PERFECT, ICIQ-SF e PISQ-12. O principal resultado foi a melhora da função dos músculos do assoalho pélvico (MAP) e os resultados secundários foram a melhora da qualidade de vida (QV) e da função sexual (FS). Resultados: Com doze semanas de tratamento o protocolo do grupo TMAP apresentou-se como uma forma de tratamento mais eficaz para IU, pois apresentou melhora nos itens potência e QV. Ao observar a efetividade dos protocolos, após vinte e quatro semanas, ambos foram efetivos apenas no que se refere aos desfechos secundários, QV e FS. Conclusão: Pode-se supor que a intervenção em grupo, utilizada nesta amostra específica, constitui uma estratégia de intervenção fisioterapêutica factível e viável, capaz de beneficiar muitas mulheres com IU, além de ser uma ferramenta de fácil compreensão e acompanhamento pelos pacientes.

11.
Fisioter. Pesqui. (Online) ; 29(3): 270-277, jul.-set. 2022. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1421472

ABSTRACT

ABSTRACT The use of support devices may facilitate the perception of pelvic floor muscle (PFM) contraction, which is difficult to be performed. Therefore, this study aimed to compare the perception of PFM contraction in the sitting position during the use of two different support devices on women with PFM dysfunction. This is a cross-sectional study performed with 37 women with stress or mixed urinary incontinence (UI). All women performed three free PFM contractions sitting on a chair, followed by three contractions using each support device (sand pads and a cylindrical foam, which provide sciatic and perineal support, respectively). Women scored the perception of PFM contraction from 1 to 5, as well as the perception of facilitation of contraction (higher grades show better results) and discomfort (higher grades show more discomfort) when compared with free contraction. The cylindrical foam presented similar results to sand pads for the perception of PFM contraction (2.84±1.61 vs. 3.19±1.43; p=0.34) and facilitation of contraction (3.38±1.34 vs. 3.19±1.54; p=0.61), as well as for their discomfort (1.83±1.23 vs. 1.5±1.16; p=0.20). Of all women, 57% preferred sand pads. Thus, both sand pads (sciatic support) and the cylindrical foam (perineal support) improved the perception of PFM contraction and facilitation of contraction in the sitting position of women with PFM dysfunction when compared with sitting with no device. The two devices presented no difference between them.


RESUMO O uso de dispositivos de suporte pode auxiliar na percepção da contração dos músculos do assoalho pélvico (AP). O objetivo deste estudo foi, comparar na posição sentada, a percepção da contração dos músculos do AP durante o uso de dois tipos diferentes de dispositivos, em mulheres com disfunção dos músculos do AP. Para tanto, foi realizado um estudo transversal com 37 mulheres com incontinência urinária (IU) de esforço ou mista. Primeiro as participantes faziam três contrações livres dos músculos do AP sem o uso de dispositivos, sentadas em uma cadeira. Em seguida, faziam três contrações utilizando cada um dos dois dispositivos: almofadas de areia e uma espuma cilíndrica, que forneciam apoio isquiático e perineal, respectivamente. As pacientes atribuíram nota de 1 a 5 para a percepção que tiveram da contração dos músculos do AP, da facilitação da contração (quanto maior a nota, melhor o resultado) e do desconforto com o dispositivo (quanto maior a nota, maior o desconforto) em comparação às contrações livres. Como resultados principais, verificou-se que o uso da almofada cilíndrica foi similar ao das almofadas de areia para a percepção da contração dos músculos do AP (2,84±1,61 vs. 3,19±1,43; p=0,34), e da facilitação da contração (3,38±1,34 vs. 3,19±1,54; p=0,61), assim como do desconforto (1,83±1,23 vs. 1,5±1,16; p=0,20). Entre as participantes, 57% relataram preferir as almofadas de areia. Concluiu-se que em mulheres com incontinência urinária, tanto as almofadas de areia (apoio isquiático) quanto a espuma cilíndrica (apoio perineal) melhoraram a percepção da contração e facilitaram a contração dos músculos do assoalho pélvico na posição sentada, não havendo, no entanto, diferença entre os dispositivos.


RESUMEN Las herramientas de apoyo pueden ayudar en la percepción de la contracción de los músculos del suelo pélvico (SP), que no siempre es fácil de obtener su medición. El objetivo de este estudio fue comparar si dos tipos diferentes de herramientas ayudan a las mujeres con disfunción muscular del SP a contraer estos músculos en posición sentada. Para ello, se realizó un estudio transversal con 37 mujeres con incontinencia urinaria (IU) de esfuerzo o mixta. Primero, las participantes realizaron tres contracciones libres de los músculos del SP sentadas en una silla, sin el uso de herramientas de apoyo. Luego, realizaron tres contracciones utilizando cada uno de los dos dispositivos de apoyo: almohadillas de arena y espuma cilíndrica, que brindan apoyo isquiático y perineal, respectivamente. Las participantes deberían asignar una puntuación de 1 a 5 cuanto a su percepción de la contracción muscular del SP, de la facilitación de la contracción (cuanto mayor sea la puntuación, mejor será el resultado) y la incomodidad con la herramienta (cuanto mayor sea la puntuación, mayor será la incomodidad) en comparación con las contracciones libres. Los principales resultados encontrados apuntan que el uso de la almohadilla cilíndrica fue similar al de las almohadillas de arena en cuanto a su percepción de la contracción de los músculos del SP (2,84±1,61 vs. 3,19±1,43; p=0,34), y la facilitación de la contracción (3,38±1,34 vs. 3,19±1,54; p=0,61), así como la incomodidad (1,83±1,23 vs. 1,5±1,16; p=0,20). El 57% de las participantes informó preferir las almohadillas de arena. Se concluyó que tanto las almohadillas de arena (apoyo isquiático) como la espuma cilíndrica (apoyo perineal) mejoraron la percepción y la facilitación de la contracción muscular del SP en posición sentada de mujeres con disfunción muscular del SP en comparación con la ausencia de la herramienta, sin embargo, hay no hubo diferencia entre las herramientas.

12.
Rev. baiana saúde pública ; 46(2): 171-183, 20220707.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1415428

ABSTRACT

O objetivo deste estudo foi verificar quais são as intervenções desenvolvidas pelo fisioterapeuta no tratamento conservador de incontinência urinária (IU) feminina na Atenção Primária à Saúde (APS). Foram realizadas buscas de dados nas bases PubMed, PEDro, LILACS e SciELO usando os descritores: incontinência urinária, fisioterapia, cinesioterapia, treinamento muscular de assoalho pélvico (TMAP), Atenção Primária à Saúde e mulheres. Buscaram-se artigos sobre as intervenções fisioterapêuticas realizadas exclusivamente pelo profissional fisioterapeuta no tratamento de IU na atenção primária, disponíveis na íntegra, sem restrição de ano de publicação ou tipo de estudo, restrita a estudos brasileiros publicados em português ou inglês. Foram analisados quatro artigos. As atividades desenvolvidas foram tanto individuais como coletivas, sendo unânime a realização de TMAP. Todos os resultados indicaram melhora: perda urinária, frequência e qualidade de vida. Independentemente das limitações, tamanho das amostras e características dos artigos, a atuação da fisioterapia no tratamento de IU na Atenção Básica ainda está em construção. Conclui-se que é necessária a atuação do fisioterapeuta no tratamento de IU na APS, tendo em vista que ele é o profissional capacitado para atuar no tratamento de primeira linha dessa disfunção, podendo inclusive ser o primeiro contato do paciente na atenção primária.


This study aimed to verify which are the interventions developed by the physical therapist in the conservative treatment of female urinary incontinence (UI) in primary health care (PHC). Searches were carried out in databases PubMed, PEDro, LILACS, and SciELO with the descriptors: urinary incontinence, physical therapy, kinesiotherapy, pelvic floor muscle training (PFMT), primary health care, and women. Articles on physical therapy interventions performed exclusively by physical therapists in the treatment of UI in primary care available in full were searched, without restriction of year of publication or type of study, restricted to Brazilian studies published in Portuguese or English. Four articles were analyzed. The activities carried out were both individual and collective, with the performance of PFMT being unanimous. All results showed improvement: urinary loss, frequency, and quality of life. Regardless of the limitations, sample size and the characteristics of the articles, the physical therapy performance in UI treatment in primary care is still under construction. We conclude the physical therapist performance in treating UI in PHC is necessary, considering they are the professional qualified to act in the first-line treatment of this dysfunction and may even be the patient's first contact in primary care.


El objetivo de este estudio fue verificar cuáles son las intervenciones desarrolladas por el fisioterapeuta en el tratamiento conservador de la incontinencia urinaria (IU) femenina en la Atención Primaria de Salud (APS). Se realizó búsquedas en las bases de datos PubMed, PEDro, LILACS y SciELO utilizando los descriptores: incontinencia urinaria, fisioterapia, kinesioterapia, musculación del suelo pélvico (MSP), Atención Primaria de Salud y mujeres. Se buscaron artículos sobre intervenciones de fisioterapia realizadas exclusivamente por fisioterapeutas en el tratamiento de la IU en la atención primaria, disponibles en su totalidad, sin restricción de año de publicación o tipo de estudio, restringidos a estudios brasileños publicados en portugués o inglés. Se analizaron cuatro artículos. Las actividades realizadas fueron tanto individuales como colectivas, siendo unánime la realización del MSP. Todos los resultados señalaron una mejoría: pérdidas urinarias, frecuencia y calidad de vida. Independientemente de las limitaciones, el tamaño de la muestra y las características de los artículos, el papel de la fisioterapia en el tratamiento de la IU en Atención Primaria aún está en construcción. Se concluye que es necesario que el fisioterapeuta actúe en el tratamiento de la IU en APS, ya que este profesional está capacitado para actuar en el tratamiento de primera línea de esta disfunción, pudiendo incluso ser el primer contacto del paciente en atención primaria.


Subject(s)
Humans , Female , Physical Therapy Modalities
13.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 44(5): 503-510, May 2022. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1387910

ABSTRACT

Abstract Objectives To evaluate the impact of surgical treatment of deep infiltrative endometriosis (DIE) on pelvic floor dysfunction (urinary incontinence [UI], pelvic organ prolapse [POP], fecal incontinence [FI)] or constipation, and sexual function [dyspareunia]). Data Source The present systematic review was performed in the PubMed database. For the selection of studies, articles should be published by January 5, 2021, without language restriction. Study Selection Six randomized controlled studies that evaluated surgical treatment for DIE and the comparison of different surgical techniques were included. Data Collection The studies were selected independently by title and abstract by two authors. Disagreements were resolved by a third author. All included studies were also evaluated according to the Cochrane risk of bias tool and the quality of the evidence was analyzed using the GRADE criteria. Subgroup analysis by different treatments and follow-up periods was also performed. Results Six studies were included in the quantitative analysis. The risk of bias between studies showed an uncertain risk of bias for most studies, with concealment of allocation being the least reported category. The quality of the evidence was considered low. High heterogeneity was found between the studies. No study has evaluated UI or POP comparatively before and after surgery. Conclusion Dyspareunia and FI have improved after the surgical procedure, but it was not possible to demonstratewhich surgical technique was related to these outcomes as there was surgical heterogeneity. This diversity was found across data, with the recommendation of future prospective studies addressing pelvic floor disorders withDIE.


Resumo Objetivos Avaliar o impacto do tratamento cirúrgico para endometriose infiltrante profunda (EIP) nas disfunções do assoalho pélvico (incontinência urinária [IU], prolapso de órgãos pélvicos [POP], incontinência fecal [IF] ou constipação e função sexual [dispareunia]). Fonte de Dados A presente revisão sistemática foi realizada na base de dados PubMed. Para a seleção dos estudos, os artigos deveriam ser publicados até 5 de janeiro de 2021, sem restrição de idioma. Seleção dos Estudos Foram incluídos seis estudos randomizados e controlados que avaliaram o tratamento cirúrgico para EIP e a comparação de diferentes técnicas cirúrgicas. Coleta de Dados Os estudos foram selecionados de forma independente por título e resumo por dois autores. As discordâncias foram avaliadas por umterceiro autor. Todos os estudos incluídos foram avaliados de acordo coma ferramenta Cochrane de risco de viés e a qualidade de evidência foi analisada usando os critérios GRADE. A análise de subgrupo por diferentes tratamentos e períodos de acompanhamento também foi realizada. Resultados Seis estudos foram incluídos na análise quantitativa. O risco de viés mostrou um risco incerto de viés para a maioria dos estudos, sendo a ocultação da alocação a categoria menos relatada. A qualidade de evidência foi considerada baixa. Alta heterogeneidade foi encontrada entre os estudos. Nenhum estudo avaliou a IU ou o POP comparativamente antes e após a cirurgia. Conclusão A dispareunia e a IF melhoraram após o procedimento cirúrgico, mas não foi possível demonstrar qual técnica cirúrgica esteve relacionada a estes desfechos, pois houve heterogeneidade cirúrgica. Esta diversidade foi encontrada nos dados, com a recomendação de estudos prospectivos futuros abordando distúrbios do assoalho pélvico com EIP.


Subject(s)
Humans , Female , Urinary Incontinence , Pelvic Floor , Endometriosis/surgery , Fecal Incontinence
14.
Estima (Online) ; 20(1): e0122, Jan-Dec. 2022.
Article in English, Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1379800

ABSTRACT

Objetivo:objetivou-se descrever os procedimentos técnicos operacionais e dados clínicos relacionados à implantação de um programa de atenção à saúde das pessoas com distúrbios do assoalho pélvico em um serviço público de atenção secundária. Método: trata-se de um relato de experiência, baseado em vivências relacionadas à assistência acadêmico-profissional na implantação de serviço voltado aos distúrbios do assoalho pélvico na região do Cariri cearense, realizado de maio a julho de 2021. Resultados: para a implantação do serviço, adotaram-se as seguintes estratégias: rastreamento da rede de atenção à saúde da pessoa com distúrbios do assoalho pélvico; estruturação organizacional do serviço; captação de pessoas com disfunções pélvicas; início dos atendimentos; e seguimento terapêutico. Conclusão: face ao exposto, evidencia-se que o programa de atenção à saúde das pessoas com distúrbios do assoalho pélvico pôde ser implantado satisfatoriamente, tendo em vista a infraestrutura, ao expressivo quantitativo de atendimentos realizados e ao seguimento terapêutico alcançado. Assim, com este relato, espera-se contribuir para o desenvolvimento de novos serviços ambulatoriais voltados a essa área de atuação do enfermeiro estomaterapeuta e da equipe multidisciplinar.


Objective:the objective was to describe the technical operational procedures and clinical data related to the implementation of a health care program for people with pelvic floor disorders in a public secondary care service. Method: this is an experience report, based on experiences related to academic and professional assistance in the implementation of a service aimed at pelvic floor disorders in the Cariri region of Ceará, carried out from May to July 2021. Results: for the implementation of the service, the following strategies were adopted: tracking the health care network for people with pelvic floor disorders; organizational structuring of the service; capturing people with pelvic dysfunctions; start of care; and therapeutic follow-up. Conclusion: in view of the above, it is evident that the health care program for people with pelvic floor disorders could be implemented satisfactorily, considering the infrastructure, the significant amount of care provided and the therapeutic follow-up achieved. Thus, with this report, it is expected to contribute to the development of new outpatient services aimed at this area of work of the stomatherapist nurse and the multidisciplinary team.


Objetivo:El objetivo es describir los procedimientos técnicos operativos y datos clínicos relacionados a la implementación de un programa de atención a la salud de las personas con trastornos del suelo pélvico en un servicio público de atención secundaria. Método: se trata de un reporte de experiencia, basado en vivencias relacionadas a la asistencia académico-profesional en la implementación de servicio destinado a los trastornos del suelo pélvico en la región del Cariri cearense, realizado de mayo a julio de 2021. Resultados: para la implementación del servicio, se adoptaron las siguientes estrategias: rastreo de la red de atención a la salud de personas con trastornos del suelo pélvico; estructuración organizacional del servicio; captación de personas con disfunciones pélvicas; inicio de la atención; y seguimiento terapéutico. Conclusión: frente a lo expuesto, queda evidente que el programa de atención a la salud de las personas con trastornos del suelo pélvico puede ser implementado satisfactoriamente, teniendo en cuenta la infraestructura, el importante número de atenciones realizadas y al seguimiento terapéutico alcanzado. Así, con este informe, se espera contribuir al desarrollo de nuevos servicios ambulatorios destinados a esta área de trabajo del enfermero estomaterapeuta y del equipo multidisciplinario.


Subject(s)
Urinary Incontinence , Delivery of Health Care , Fecal Incontinence , Pelvic Floor Disorders , Enterostomal Therapy
15.
Fisioter. Bras ; 22(6): 912-930, Fevereiro 7, 2022.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1358383

ABSTRACT

Introdução: A gestação é um processo fisiológico que provoca alterações biomecânicas, podendo até mesmo gerar transtornos uroginecológicos. No Brasil, as políticas de saúde focadas na saúde da mulher não incluem orientações específicas durante o pré-natal e puerpério quanto aos cuidados com o assoalho pélvico. A prevenção e os cuidados na gestação são itens fundamentais para ter um parto saudável. Objetivo: Revisar os estudos publicados nos últimos 5 anos a respeito do papel da fisioterapia pélvica na atenção primária à gestante. Métodos: Revisão integrativa de literatura realizada através de busca nas bases de dados eletrônicas Pubmed, BVS, Science Direct e PEDro, no período compreendido entre os anos de 2015 e março de 2020. Resultados: Foram incluídos 7 artigos conforme os critérios de elegibilidade. A população estudada foi de gestantes, com idade entre 18 e 44 anos, em atendimento fisioterapêutico em Unidades Básicas de Saúde ou Centros Comunitários de Saúde. Contudo, os métodos de avaliação foram empíricos na maioria dos estudos, sendo considerados metodologicamente insatisfatórios e apenas um forte. Conclusão: Foram observadas diversas respostas positivas nas gestantes, principalmente em relação ao autoconhecimento, sobre o processo gestacional e a atuação do fisioterapeuta. Mais pesquisas são necessárias devido à baixa qualidade metodológica dos estudos. (AU)


Subject(s)
Female , Adult , Primary Health Care , Women's Health , Physical Therapy Modalities , Pregnant Women , Postpartum Period , Health Policy
16.
Fisioter. Mov. (Online) ; 35: e35133, 2022. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1404791

ABSTRACT

Abstract Introduction Urinary incontinence (UI), fecal inconti-nence (FI), and genito-pelvic pain or penetration disorder (GPPPD) are considered pelvic floor dysfunction (PFD), and are mainly characterized by poor functionality of the pelvic floor muscles. Despite the relevance of these dysfunctions in women's lives, the demand for care is low. Objective To analyze the prevalence of PFD, in university women, and factors associated with PFD. Methods This is a cross-sectional study conducted at São Paulo State University, Marília, SP, Brazil, with undergraduate and/or postgraduate women aged over 18 years. An online questionnaire containing 40 open and multiple-choice questions about PFD was developed by the authors and a Google form was disclosed via social media (Facebook, Instagram) to the participants. The questionnaire was applied between April and July 2020. Results A sample of 707 participants was included. The average age was 22.5 ± 21.0 years old. The most prevalent PFD was GPPPD, reported by 30.7% of women, followed by UI (16.8%) and FI (3.2%). PFD was significant less reported in the Midwest region compared to other regions (p = 0.015) and significantly more prevalent in women who attended public university (p = 0.038), in women with UI, FI, and GPPPD. The association-test showed that attending public university showed association to UI (p < 0.001), FI (p = 0.008) and GPPPD (p = 0.006). In addition, parity showed association with GPPD (p = 0.032) and to attend health courses with UI (p = 0.002). Conclusion PFD is prevalent among university women and GPPPD was the most recurrent, followed by UI and FI. GPPPD was associated with parity and attending a public university. UI was associated with attending public university and health courses. FI was associated with attending a public university.


Resumo Introdução A incontinência urinária (IU), a incontinência fecal (IF) e a dor genitopélvica ou distúrbio de penetração (DGDP) são considerados disfunções do assoalho pélvico (DAP) e caracterizam-se principalmente pela má funcionalidade dos músculos do assoalho pélvico. Apesar da relevância dessas disfunções na vida das mulheres, a demanda por atendimento é baixa. Objetivo Analisar a prevalência das DAP em mulheres universitárias e fatores associados à DAP. Métodos Trata-se de um estudo transversal realizado na Universidade Estadual Paulista, Marília, SP, Brasil, com graduandas e/ou pós-graduandas maiores de 18 anos. Um questionário online contendo 40 questões abertas e de múltipla escolha sobre DAP foi desenvolvido pelos autores e um formulário do Google foi divulgado via mídia social (Facebook, Instagram) às participantes. O questionário foi aplicado entre abril e julho de 2020. Resultados Uma amostra de 707 participantes foi incluída. A média de idade foi de 22,5 ± 21 anos. A disfunção mais prevalente foi a DGDP, relatada por 30,7% das mulheres, seguida por IU (16,8%) e IF (3,2%). As características gerais não diferiram entre os grupos, mas no geral as disfunções foram significativamente menos relatadas na região Centro-Oeste em comparação com outras regiões (p = 0,015) e significativamente mais prevalente em mulheres que frequentaram universidade pública (p = 0,038) e em mulheres com IU, IF e DGDP. O teste de associação não demonstrou associação entre as disfunções e etnia, índice de massa corporal ou tipo de assistência à saúde. Além disso, frequentar universidade pública apresentou associação com IU (p < 0,001), IF (p= 0,008) e DGDP (p = 0,006). Além disso, a paridade mostrou-se associada à DGDP (p = 0,032) e frequentar cursos de saúde com IU (p = 0,002). Conclusão A disfunção do assoalho pélvico é prevalente entre as universitárias e a DGDP foi a mais recorrente, seguida de IU e IF. DGDP foi associado à paridade e a frequentar universidade pública. IU foi associada a frequentar universidade pública e a cursos da área da saúde. IF foi associada a frequentar universidade pública.

17.
Fisioter. Mov. (Online) ; 35(spe): e356012, 2022. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1404801

ABSTRACT

Abstract Introduction: Urinary incontinence (UI) is present in the lives of a considerable number of women worldwide. This condition and its associated factors have been sufficiently investigated in recent years, however, prevalence estimates are still not fully clarified, as UI is seen as stigmatizing in a cultural context, and the search for treatment is not always considered by affected individuals. So, this dysfunction and its subtypes must be better understood so that it is possible to alleviate its consequences. Objective: To identify the prevalence of urinary incontinence subtypes, in women from a reference clinic in a public hospital in Curitiba, PR, Brazil. Methods: This was an observational and analytical study, with 227 women affected by UI, evaluated by means of a questionnaire including sociodemographic and general health information, in addition to defining the UI subtype. The SPSS version 25 was used for statistical analysis. Results: The patients presented a mean age of 60.33 ± 12.26 years. Mixed UI was the prevalent subtype (87.2%; n = 198), followed by stress (7.5%; n = 17), and urge (5.3%; n = 12). Among women with mixed UI, 60.6% had only completed elementary school, 59.1% were housewives, and 87.6% had experienced two or more pregnancies. Conclusion: Outlining UI subtypes, and the general and obstetric characteristics of the studied population enables the development of coping strategies for this condition, ranging from planning, diagnosis and treatment, to costs and public health management.


Resumo Introdução: A incontinência urinária (IU) está presente na vida de considerável número de mulheres no mundo. Essa condição e fatores associados a ela vêm sendo suficientemente investigados nos últimos anos, no entanto, as estimativas de prevalência ainda não são totalmente esclarecidas visto que a IU é vista como estigmatizante em âmbito cultural e a procura por tratamento nem sempre é considerada por indivíduos acometidos. Torna-se importante, portanto, esclarecer cada vez mais essa disfunção e seus subtipos para que seja possível amenizar suas consequências. Objetivo: Identificar a prevalência dos subtipos de IU em mulheres de um ambulatório de referência em um hospital público de Curitiba, PR. Métodos: Estudo observacional e analítico com 227 mulheres com IU, avaliadas por meio de um questionário para coleta de informações sociodemográficas e de saúde geral, além da definição do subtipo de IU. Utilizou-se o pacote estatístico SPSS versão 25 para a análise estatística. Resultados: A idade média da amostra foi de 60,33 ± 12,26 anos. IU mista foi o subtipo mais prevalente (87,2%; n = 198), seguida por esforço (7,5%; n = 17) e urgência (5,3%; n = 12). Das mulheres com IU mista, 60,6% tinham apenas o ensino fundamental, 59,1% eram donas de casa e 89,4% passaram por duas ou mais gestações. Conclusão: Delinear os subtipos de IU e as características gerais e obstétricas da população estudada permite que sejam elaboradas estratégias de enfrentamento desta condição, que vão desde planejamento envolvendo diagnóstico e tratamento até custos e gestão de saúde pública.

18.
Fisioter. Mov. (Online) ; 35(spe): e35603, 2022. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1404807

ABSTRACT

Abstract Introduction: Pelvic floor muscle training (PFMT) and neuromuscular electrical stimulation (NMES) are physiotherapeutic conservative treatments to prevent and to treat pelvic floor dysfunctions. Objective: To investigate the immediate effect of one session of PFMT versus NMES associated to pelvic floor muscle (PFM) contraction on the PFM function in nulliparous women. Methods: This is a cross-sectional experimental study. Twenty women were randomized into the "PFMT Group" and "NMES Group". PFM function evaluation was performed by vaginal palpation and manometry before and after a single session. PFMT was composed by one series of eight sustained contractions of 6 seconds and one series of four fast contractions, in four different positions. NMES parameters were: biphasic pulsed current; frequency: 50 Hz; pulse duration: 0.7 ms; cycle on:off 4:8s; rise/decay: 2/2s, time: 20 minutes; and intensity: participant' sensibility. Data was analyzed by the ANOVA two-way for repeated measures to verify the difference between groups, within group and the interactions for PFM function. A 5% probability was considered in all tests. Results: There were no significant differences between groups. At intra-group analysis, there was a significant decrease in the maximal voluntary contraction (p = 0.01), by manometry, between pre- and post-session for both groups. Conclusion: The immediate effects of a single session of PFMT and NMES associated with voluntary PFM contraction are similar on PFM function, that is, no difference was found between groups.


Resumo Introdução: O treinamento dos músculos do assoalho pélvico (TMAP) e estimulação elétrica neuromuscular (EENM) são recursos fisioterapêuticos utilizados para prevenir e reabilitar de forma conservadora as disfunções do assoalho pélvico. Objetivo: Investigar o efeito imediato de uma sessão de TMAP versus EENM associada à contração dos músculos do assoalho pélvico (MAP) sobre a função dos MAP em mulheres nulíparas. Métodos: Estudo experimental transversal. Vinte mulheres foram randomizadas em "Grupo TMAP" e "Grupo EENM". A avaliação da função dos MAP foi realizada por palpação vaginal e manometria, antes e após uma única sessão. O TMAP foi composto por uma série de oito contrações sustentadas de 6 segundos e uma série de quatro contrações rápidas, em quatro posições diferentes. Os parâmetros de EENM foram: corrente bifásica pulsada; frequência: 50 Hz; duração do pulso: 0,7 ms; ciclo on:off 4:8s; subida/descida: 2/2s; tempo: 20 minutos; e intensidade: sensibilidade da participante. O teste de ANOVA two-way para medidas repetidas foi aplicado para verificar a diferença intra e entre grupos e as interações para as variáveis da função dos MAP. Considerou-se nível de significância de 5% em todos os testes. Resultados: Não houve diferenças significativas na comparação entre grupos. Na análise intragrupo houve diminuição significativa da variável contração voluntária máxima (p = 0,01), por manometria, entre pré e pós-sessão para ambos os grupos. Conclusão: Os efeitos imediatos de uma única sessão de TMAP e EENM associados à contração voluntária dos MAP são semelhantes na função dos MAP, ou seja, nenhuma diferença foi observada entre os grupos.

19.
Fisioter. Mov. (Online) ; 35(spe): e35607, 2022. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1404808

ABSTRACT

Abstract Introduction: Young women's knowledge about pelvic floor function and dysfunction are poor. Objective: To identify the level of knowledge of young women about pelvic floor muscles (PFM) anatomy and function, pelvic floor muscle dysfunction (PFMD), pelvic organ prolapse (POP), and sexual dysfunction (SD). Methods: This is a cross-sectional study. Two hundred forty-two (242) young women from first to the third year of high school from ten public schools, in geographically disparate areas of a Brazilian county serving economic minority student populations, participated in the study. Data analysis was performed using SPSS 20.0 (SPSS Inc., Chicago, IL). The categorical data were expressed as absolute and relative frequency. Results: Only 28% of the young women knew PFM, and 26% answered to be able to contract these muscles. The prevalence of urinary incontinence was 16%, while 5% reported fecal incontinence. The previous knowledge about POP was similar between bladder and uterus prolapse, 34% and 40%, respectively. SD was known by 48% of the young women. Seventy-seven young women (31.8%) declared to have had sexual intercourse. Ten percent declared difficulties to allow vaginal penetration, and 48% of those who were able to have penetration declared that they experienced pain and discomfort. Conclusion: Young women have little knowledge about the PFM anatomy and function, PFMD, POP, and SD. In addition, they have complaints related to sexual practice, such as difficulty during vaginal penetration and pain.


Resumo Introdução: O conhecimento de mulheres jovens sobre a função e disfunção do assoalho pélvico é insuficiente. Objetivo: Identificar o nível de conhecimento de mulheres jovens sobre a anatomia e função dos músculos do assoalho pélvico (MAP), disfunção dos músculos do assoalho pélvico (DMAP), prolapso de órgãos pélvicos (POP) e disfunção sexual (DS). Métodos: Trata-se de um estudo transversal. Participaram dos estudo 242 mulheres jovens do primeiro ao terceiro ano do ensino médio de dez escolas públicas, em áreas geograficamente díspares de um município brasileiro que atende a populações de estudantes de minorias econômicas. A análise dos dados foi realizada usando SPSS 20.0 (SPSS Inc., Chicago, IL). Os dados categóricos foram expressos em frequência absoluta e relativa. Resultados: Apenas 28% das mulheres jovens conheciam os MAP e 26% responderam ser capazes de contrair esses músculos. A prevalência de incontinência urinária foi de 16%, enquanto 5% relataram incontinência fecal. O conhecimento prévio sobre POP foi semelhante entre o prolapso de bexiga e útero, 34% e 40%, respectivamente. De todas as mulheres jovens avaliadas, 48% tinham conhecimento sobre DS. Setenta e sete (31,8%) declararam ter vivenciado relação sexual, sendo que 10% destas declararam dificuldade para permitir a penetração vaginal e 48% das que conseguiam ter penetração declararam sentir dor e desconforto. Conclusão: Mulheres jovens apresentam pouco conhecimento sobre a anatomia e função dos MAP, sobre as DMAP, POP e sobre as DS. Além disso, apresentam queixas relacionadas à prática sexual, como dificuldade durante a penetração vaginal e dor.

20.
Fisioter. Mov. (Online) ; 35(spe): e356010, 2022. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1404813

ABSTRACT

Abstract Introduction: Pregnancy predisposes the emergence of pelvic floor dysfunctions (PFD), postpartum being the opportune moment to assess these muscles. Objective: To investigate the effect of instructions and verbal feedback on the contraction capacity of pelvic floor muscles (PFM) in postpartum women. Methods: Quasi-experimental study with 109 women in the immediate vaginal postpartum at a reference maternity hospital in Fortaleza, Ceará state, Brazil. PFM were visually inspected using the visual contraction scale (0 = no visible contraction; 1 = weak visible contraction; 2 = visible contraction with perineal elevation), in addition to observing the use of accessory muscles and movements. Assessments occurred in consecutive moments: 1 - PFM contraction at a verbal command; 2 - contraction after instructions on structure, function and correct contraction; and 3 - contraction after feedback on the use of accessory muscles and reinforcement of correct contraction. Cochran's Q test and a 5% significance level were used to compare the outcomes between different moments. Results: At the first assessment, 15.6% of the postpartum women did not exhibit visible PFM contraction (grade 0). Of these, 70.5% changed their contraction grade after instructions and feedback. At the end, 45.9% of women correctly contracted their PFM with perineal elevation (grade 2) (p < 000.1). The use of accessory muscles (abductors, abdominals and gluteal) declined after instructions and feedback (p < 000.1). Perineal trauma, forceps delivery, previous information and fear of feeling pain were not associated with contraction grade. Conclusion: Instructions and verbal feedback are useful tools for correct PMF contraction in the immediate postpartum.


Resumo Introdução: A gestação predispõe o surgimento de disfunções do assoalho pélvico (DAP), sendo o pós-parto momento oportuno para avaliar essa musculatura. Objetivo: Investigar o efeito das instruções e feedback verbais na capacidade de contração dos músculos do assoalho pélvico (MAP) em puérperas. Métodos: Estudo quase-experimental com 109 mulheres no pós-parto vaginal imediato em uma maternidade de referência em Fortaleza-CE. Realizou-se inspeção visual dos MAP pela escala visual de contração (0 = nenhuma contração visível; 1 = contração visível fraca; 2 = contração visível com elevação perineal), além de observação da utilização de musculatura e movimentos acessórios. As avaliações foram em momentos consecutivos: 1 - contração dos MAP ao comando verbal; 2 - contração após instruções sobre estrutura, função e correta contração; e 3 - contração após feedback sobre a utilização de musculatura acessória e reforço da correta contração. Para comparação dos desfechos entre os momentos foi utilizado o teste Q de Cochran e significância de 5%. Resultados: No primeiro momento, 15,6% das puérperas não apresentaram contração visível dos MAP (grau 0). Dessas, 70,5% modificaram o grau de contração após instruções e feedback. Ao final, 45,9% das mulheres contraíram corretamente os MAP com elevação perineal (grau 2) (p < 000,1). A utilização de músculos acessórios (adutores, abdominais e glúteos) diminuiu após instruções e feedback (p < 000,1). Trauma perineal, parto a fórceps, informações prévias e medo de sentir dor não se associaram ao grau de contração. Conclusão: Instruções e feedback verbais são ferramentas úteis para contração correta dos MAP no pós-parto imediato.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL